Diálogos com Seu Moço I

O que eu queria hoje, seu moço, era o silêncio de Renato, uma bebida quente que fosse direto pro peito, uma dose de sorriso, um cafuné sem jeito. Queria pouco… chegar lá na outra beira, sentir cheiro de café passado e ganhar abraço com gosto de vida inteira. Esquecer as contas, os planos, os medos e os danos. E acreditar que essa preocupação com o que virá é uma grande bobagem. E então refazer minha bagagem. Olha, seu moço, eu bem que queria: botar o pé nessa estrada e ir viver de poesia.

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