Diálogos com Seu Moço XVII
Nesses dedos onde mora vasto pleito de palavras, costumava rumar o ritmo doce da certeza. Onde lhe deixei? A caligrafia já nasce torta. Desses medos que agora o...
Brincando de poesia.
Nesses dedos onde mora vasto pleito de palavras, costumava rumar o ritmo doce da certeza. Onde lhe deixei? A caligrafia já nasce torta. Desses medos que agora o...
Essa canção é sobre tudo o que não foi, Seu Moço. Sobre o que teria sido se ela não se fosse e sobre o presente agora passado sem piedade jogado ao fundo do fos...
Olha, Seu Moço, aqui em meus pés costumava habitar um chão. Não sei por onde eu andava quando a vida me puxou o tapete e desnudou o vão. Paredes se transformara...
Cai a chuva, sopra o vento, canta a nuvem em trovoada. Cai a ficha, sopra o choro, canta a oração há tanto guardada. Esse cântico pede calma e calidez – é...
Seu Moço, onde a gente perdeu a fé na vida? Foi no tropeço naquela alma caída? No recomeço com esperança esvaída? Ou no preço por carregar tanta ferida? Estou t...