Menina que revive memórias, cria histórias e transforma em rima. Ora sente, ora imagina. No papel, faz glória da sua sina.
Da vida, carrega sem pudores: seus amores, suas feridas. Ora certa, ora perdida. Em avenida que segue por onde tu fores.
Sempre pronta para bater asas, em brasas seu coração conta: as histórias de por onde passa, as rimas que a imaginação remonta.
Nada sabe sobre o destino, as mudanças que estão por um triz. Levada pelo seu atino, ao som de pecados e sinos, só lhe importa ser feliz.
Foto: arquivo pessoal.